8 DE MARÇO – DIA INTERNACIONA DAS MULHERES
HÁ MUITO SANGUE, SUOR E LÁGRIMAS POR TRÁS DESTA DATA
A partir da Revolução Francesa (1789), as mulheres passam a reivindicar abertamente igualdade de direitos. Em 1791, a francesa Olympe de Gouges lança a Declaração dos Direitos da Mulher e da Cidadã. É condenada à morte e guilhotinada, em 1793, por “ter querido ser um homem de Estado e ter esquecido as virtudes próprias do seu sexo”.
A mulher passa a trabalhar mais de 16 horas nas fábricas e recebe 60% menos que os homens. Em 8 de março de 1857, em Nova York, 129 tecelãs cruzam os braços pelo direito à jornada de dez horas. Violentamente reprimidas, se refugiam na fábrica. Patrões e policiais trancam portas e ateiam fogo. Todas morrem.
Em 1910, na II Conferência Internacional de Mulheres Socialistas, na Dinamarca, a ativista alemã Clara Zetkin propõe 8 de março como Dia Internacional da Mulher. Em 1911, mais de 1 milhão de mulheres se manifestam na Europa.
No Brasil, em 1920, é criada a Liga pela Emancipação Intelectual da Mulher. Em 1932, a mulher tem direito a se candidatar e votar. Quatro anos depois, a bióloga Bertha Lutz elabora o Estatuto da Mulher, junto com a primeira deputada, Carlota Pereira de Queiroz.
Em 2000, a Marcha Mundial das Mulheres mobiliza 161 países. No Brasil, hoje 30% das mulheres são chefes de família, mas ainda ganham em média 65% do valor dos salários dos homens.
A partir da Revolução Francesa (1789), as mulheres passam a reivindicar abertamente igualdade de direitos. Em 1791, a francesa Olympe de Gouges lança a Declaração dos Direitos da Mulher e da Cidadã. É condenada à morte e guilhotinada, em 1793, por “ter querido ser um homem de Estado e ter esquecido as virtudes próprias do seu sexo”.
A mulher passa a trabalhar mais de 16 horas nas fábricas e recebe 60% menos que os homens. Em 8 de março de 1857, em Nova York, 129 tecelãs cruzam os braços pelo direito à jornada de dez horas. Violentamente reprimidas, se refugiam na fábrica. Patrões e policiais trancam portas e ateiam fogo. Todas morrem.
Em 1910, na II Conferência Internacional de Mulheres Socialistas, na Dinamarca, a ativista alemã Clara Zetkin propõe 8 de março como Dia Internacional da Mulher. Em 1911, mais de 1 milhão de mulheres se manifestam na Europa.
No Brasil, em 1920, é criada a Liga pela Emancipação Intelectual da Mulher. Em 1932, a mulher tem direito a se candidatar e votar. Quatro anos depois, a bióloga Bertha Lutz elabora o Estatuto da Mulher, junto com a primeira deputada, Carlota Pereira de Queiroz.
Em 2000, a Marcha Mundial das Mulheres mobiliza 161 países. No Brasil, hoje 30% das mulheres são chefes de família, mas ainda ganham em média 65% do valor dos salários dos homens.
Mariana Proença
(retirado do Almanaque Brasil de Cultura Popular, 2004)
Marcos das Conquistas das Mulheres na História
- 1859 - surge na Rússia, na cidade de São Petersburgo, um movimento de luta pelos direitos das mulheres.
- 1862 - durante as eleições municipais, as mulheres podem votar pela primeira vez na Suécia.
- 1866 - No Reino Unido, o economista John S. Mill escreve exigindo o direito de voto para as mulheres inglesas
- 1869 - é criada nos Estados Unidos a Associação Nacional para o Sufrágio das Mulheres
- 1878 - criada na Rússia uma Universidade Feminina
- 1901 - o deputado francês René Viviani defende o direito de voto das mulheres
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