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30 janeiro, 2009


ACORDO ORTOGRÁFICO

Vamos (re)começar colocando os pingos nos is. Ou tirando os pingos dos us. Porque o trema caiu, foi extinto e não precisa ser mais usado.

É, o Acordo Ortográfico já está em vigor e não adianta espernear. O negócio é ir, aos poucos, assimilando as (poucas) mudanças. Não é uma obra épica, não vai exigir nenhum esforço heróico... ops... heroico, sem o acento, ainda que o computador sublinhe de vermelho.

Outro dia encontrei-me com um amigo também professor de português que reclamava, justamente aliás, contra as mudanças. De fato, o ideal é que a ortografia permaneça o mais imutável possível, que não sofra variações. A grafia – não a língua! Grafia é apenas a representação da língua por símbolos gráficos. A língua muda todos os dias, não para (sem o acento, ok) e não possui “donos”. Dono da língua é o povo, o falante. O conceito de “erro” relativamente à língua é inadequado. Já a grafia, essa possui regras (muitas vezes arbitrárias e incoerentes, é bem verdade) e devem (ou deveriam!) ser obedecidas pelos usuários da modalidade escrita.

E o Acordo que ora se discute tem uma boa razão política que não cabe debater aqui (é assunto pra mais espaço, pois envolvem argumentos bons de quem é favorável e de quem é contrário).

Ou seja: vamos aprender a escrever ideia sem o acento, linguiça sem o trema, autoescola junto e micro-ondas separado. Não precisa ter pressa, vá se acostumando aos poucos e, sem sofrimento, você vai assimilar as regras. Algumas, confesse, você já não praticava antes. Então. É só continuar.

A primeira sugestão pra começar a assimilar as regras, é educar o seu computador a elas. Abra uma página de word, vá em Ferramentas, Opções de Auto-correção e elimine aquelas que não valem mais (linguiça costuma estar lá).

No mais, é rir, como na charge abaixo, de Jean.

Um comentário:

Anônimo disse...

exclusivo: Acordo para morte de BETO CARRERO... quem diria movido em PENHA/SC

veja detalhes no site: www.coprolalia.blogspot.com


Máfia circense Russa pode estar envolvida na morte de Beto Carreiro. ... já que o parque estaria fechando acordo com empresários chineses e mongóis para ...
coprolalia.blogspot.com/2008_02_01_archive.html - 45k





1.2.08


Hoje tem conspiração? Tem sim senhor!
Máfia circense Russa pode estar envolvida na morte de Beto Carreiro.

O parque temático mais visitado da América Latina, o Beto Carrero World, perdeu recentemente seu idealizador e fundador, João Batista Sérgio Murad. João Batista, alcunhado Beto Carrero em 1991 na ocasião da inauguração do selvagem parque, já trabalhava no showbizz rural desde a década de 60 promovendo rodeios no interior de São Paulo.

A causa da morte, ainda não confirmada pelos médicos, foi apontada como sendo falência coronariana durante uma cirurgia de rotina. Entretanto, Luis César Praxedes, titular da 4ª Delegacia Seccional de São José do Rio Preto discorda: “Há indícios de que a máfia Russa teria grande interesse na morte de Beto. Inclusive, dois membros de circos rivais do Mundo Mágico, Ivan Vostok e Pavel Stankowich foram vistos na cidade dias antes da ocorrência". Luis César afirma ainda que exames toxicológicos apontarão a real causa mortis do artista. O laudo deverá sair em 15 dias, tempo recorde em pleno recesso carnavalesco, pois, de acordo com o Delegado 'mesmo em época de terecoteco, não pouparemos esforços para resolver este crime hediondo."

De acordo com as investigações, a morte de Beto faria com que o controle do parque passasse para a mão de acionistas, cujos principais players têm ligações com a máfia Russa, como foi apontado aqui, há alguns meses. A migração do controle viria em boa hora, já que o parque estaria fechando acordo com empresários chineses e mongóis para adquirir o passe de jovens talentos regionais, com a promessa de desenvolvê-los nos modernos centros de treinamento do parque.


A máfia russa no mercado circense

É latente a presença da máfia russa no negócio circense no Brasil. Por debaixo das lonas, petrodólares do maganata Boris Berezovsky (o mesmo por trás da novela Corinthians-MSI) são usados para subornar fiscais do Ibama, que fazem vista grossa ao uso de animais silvestres nas apresentações. Além disso, os agentes da máfia compram fiscais do CONTRU, conseguindo assim alvará para armar os espetáculos em áreas proibidas.

A organização criminosa, que chegou clandestinamente ao Brasil em 1908 no navio japonês Kasato Maru, começou a atuar no tráfico de vodka e outros derivados de batata. Na década de 70, despontou no mercado circense na medida em que a comunidade cigana migrava para atividades como o malabarismo de farol e truquetes de apostas nas ruas dos grandes centros brasileiros. Atualmente, estima-se que 90% dos circos brasileiros são controlados pelos russos. Entretanto, é a primeira vez que o clã Vostok-Stankowich se vê envolvido com acusações de assassinato.


Beto Carrero, o grande ícone circense da América Latina

O caso entra mais ainda em evidência quando a vítima em questão é Beto Carrero, apontado recentemente em lista da Forbes como o quarto mais bem-sucedido proprietário de parque temático no mundo. Uma declaração dada por Walt Disney no coquetel de lançamento do parque, em 1991, dá o verdadeiro peso do nome Beto Carrero World no mercado do entretenimento temático: "He is gonna be among the greatest very soon, Beto is a genuine entertainer."

Além de idealizador e administrador do parque, Beto Carrero era representante de peões brasileiros em rodeios nos Estados Unidos, sócios de uma cadeia de churrascarias com presença internacional e agente beneficente na comunidade carente de São José do Rio Preto. A ong 'Desenvolvimento a galope' gerida com fundos do próprio artista, garante estudo e alimentação a mais de 500 crianças no interior da cidade, além de incentivar a arte circense entre os jovens.


Aos 70 anos, no auge de seu vigor, esta estrela nacional pode ter tido sua trajetória interrompida pela ganância e deslealdade dos russos. Não é mais tão mágico o mágico mundo de Beto Carrero.